Claro que
quando peguei este livro, já sabia o que me esperava. Engraçado
como nossas leituras ficam mais amadurecidas com o passar do tempo.
Antigamente, eu comprava muitos livros de banca, livros água com
açúcar. Confesso que adorava, que devorava sem dó nem piedade. Um
de meus desafios desse ano (de meu outro blog, Bibliotecária
Leitora), era no mês de maio, ler um livro assim, bem romântico,
feito pra passar o tempo. Foi quando reencontrei perdido em minha
estante, Amor eterno, de Barbara Cartland (Nova Cultural,
2004, 128 p.). Eu havia abandonado este livro por achá-lo muito
chato na época – e olha que eu curtia livros assim!
Eu havia
acabado de ler O lugar escuro, de Heloisa Seixas, um livro muito bom,
reflexivo, e com linguagem bem acessível. Pensei: vai ser mole ler
Amor Eterno. Ledo engano. Demorei mais de dois dias para ler. Uma
moça que acaba de perder o marido, e é extremamente gananciosa, sai
em viagem com um amigo – diga-se de passagem, também muito rico –
para o Egito. Tenta de todas as formas conquistá-lo, para quem sabe
no futuro, ficar com sua herança. Tudo ia muito bem, até seu amigo
encontrar uma mulher muito misteriosa e com a beleza mais pura que
ele já viu na vida.
O que
dizer? Como já mencionei, eu sabia do que o livro tratava. Mocinha,
mocinho, vilão, uma paixão avassaladora, algo com que se preocupar
e como sempre, um final feliz. Eis a receita para um “bom”
romance de banca. Não indico, claro. Inclusive, sei que esta não
foi minha melhor resenha.
Título: Amor eterno
Autor: Barbara Cartland
Editora: Nova Cultural
Páginas: 128
Título: Amor eterno
Autor: Barbara Cartland
Editora: Nova Cultural
Páginas: 128
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