terça-feira, 17 de junho de 2014

Resenha - O segredo das quatro letras


Confesso que desacostumei a ler fábulas. Antigamente lia mais - talvez pelo fato de ser mais nova, ou pelo fato de não gostar de leituras muito complexas. Aí vamos nos acostumando com leituras legais, interessantes, e que acabam exigindo um pouco mais de nosso cérebro. Fábulas são legais se bem contadas: trazem-nos lições de moral, de ética, e fazem-nos refletir sobre a verdadeira importância da vida.

Conheço Gabriel Chalita desde meus poucos anos de idade, não que eu tenha muitos. Sempre admirei sua obra, e talvez um de seus livros tenha feito com que eu me interessasse até mesmo por literatura de qualidade. Em Trilogia da vida (são três livrinhos: O livro do sol, O livro dos amores, O livro dos sonhos), ele reconta alguns clássicos, como Tristão e Isolda, e conta a história de outros personagens famosos de nossa literatura. Fiquei encantada quando conheci Chalita pessoalmente, toda trêmula, com treze anos de idade. Li outras diversas obras do autor, mas tenho que confessar que não fiquei muito animada com a leitura de O segredo das quatro letras (Ediouro, 2008, 91 p.).

Apenas ao ler o título, já sabia quais quatro letras seriam essas. A primeira história é dividida em quatro partes. Um senhor muito sábio, usa as fábulas para explicar um pouco sobre a vida para as crianças de uma aldeia. A segunda e terceira histórias dão lições de moral, fala-nos sobre o perdão e o egoísmo. São temas interessantes, contudo as histórias não me agradaram. Foram contadas de forma muito rápidas, bem previsíveis. Não sei se estou errada, mas tenho quase certeza que as fábulas são assim mesmo: histórias rápidas, com finais previsíveis. Até porque são histórias para crianças. Ainda assim... Prefiro as fábulas antigas.

Título: O segredo das quatro letras
Autor: Gabriel Chalita
Editora: Ediouro
Páginas: 91


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